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sábado, 10 de outubro de 2015

Cap 87 "Positivo"


Capitulo 87

(Bernardo se mexeu no colo da mãe incomodado, e então ela se levantou com a criança saindo do quarto. Arthur apenas observou a porta sendo fechada. Passou minutos olhando para o mesmo lugar, pensando em tudo que estava acontecendo. Ele queria arriscar e ir para Los Angeles, porém havia algo que não deixava que essa escolha fosse tão simples.)

- Arthur? – Só então ele percebeu a presença de Lua na porta.
- Oi?
- Chay ligou, você esta atrasado. – Ela disse.
- Eu preciso ir. – Ele se levantou e saiu passando por Lua. Pegou as chaves que estavam na mesa de centro e foi até a saída.
- Ei! – Lua o chamou enquanto ele abria a porta. A olhou esperando-a falar. – Não pense tanto nisso. Ainda temos tempo, certo?
- É. – Ele respondeu sem acreditar muito nisso e saiu pela porta, deixando a menina parada o olhando ir embora.

(...)

- Bê, alguém já te avisou que só tem 4 meses? – Olhava o menino que tentava se sentar. – Ainda esta novinho meu amor. – Beijou seu rosto. – Você quer ir com a mamãe no mercado? – Olhou o garoto. – Vamos convidar as titias! – Pegou o celular enviando mensagem a Sophia e Melanie.
- Você vai sair? – Cida.
- Vou ir comprar umas coisas no supermercado, precisa de alguma coisa?
- Não querida. Tome cuidado.
- Pode deixar.

(Lua pegou seu celular e suas chaves e saiu com Bernardo. Encontrou as meninas na frente do supermercado.)

- Coisa linda! – Mel pegou a criança.
- Esta tão grandinho. – Sophia disse.
- Ele esta gordo. – Lua disse rindo. – Tambem, quer mamar de 1 em 1 hora.
- Caraca. Fominha.

(Entraram pegando um carrinho)

- É estranho, faz tempo que não venho no supermercado. – Lua disse.
- Só dorme. – Sophia disse.
- Ah, que implicância com o meu sono. – Riu.
- O que te tirou da cama para vir no supermercado?
 - Arthur!
- Ele conseguiu te tirar da cama, merece um premio. – Mel disse.
- Não por um motivo legal.
- Ih! O que aconteceu?

(...)

- Corredor de doces? – Sophia perguntou.
- Preciso de uns doces para me acalmar. – Lua respondeu ajeitando Bernardo em seus braços. – Estou com saudades.

(O celular de Lua começou a tocar, ela leu o identificador vendo que era Arthur, suspirou e atendeu.)

- Oi? – Esperou ele responder. – Arthur?
- Desculpa estava digitando algo. Cida disse que você esta no supermercado.
- Esta em casa?
- Sai da reunião e vim embora. Faz um favor?
- Sim.
- Passa na farmácia ai do lado e compra pastilha.
- De?
- Menta.
- Okay! – Sophia fala de fundo.
- Lua você vai querer esse chocolate? – Perguntou e Mel riu.
- Nossa que bela amiga.
- Você esta no corredor de doces? – Arthur perguntou.
- É só uma barrinha. – Riu. – É cientificamente comprovado que um pequeno pedaço de chocolate no café da manhã faz o dia da pessoa mais produtivo.
- Desculpa de gorda. – Sophia falou ~gritou~
- Quer falar aqui Sophia? – Lua perguntou e as outras duas riram.
- Nã... – Bernardo bateu a mão no celular o fazendo cair.
- Bê! – Lua abaixou pra pegar o celular e colocou no ouvido. – Thur?
- Fale as boas noticias. – Ele falou.
- Ainda Estou ouvindo. – Ela disse. – Mas... a tela esta preta e tem vidro no chão. – Riu.
- Em casa resolvemos isso.
- Okay.
- Compra uma barra de chocolate meio amargo para mim. – Ele pediu e desligou. Lua riu.
- Caraca. – Sophia pegou o celular. – Já era.
- Vou levar pra arrumar. – Lua disse. – Bê aprontando.
- Luh, ele tem 4 meses e já tem força para arrancar um celular da sua mão. Esta dando que tipo de vitamina para ele? – Mel perguntou rindo.
- Meu celular... – A menina suspirou.

(Elas pegaram o resto das coisas e depois de pagar foram para a farmácia. Lua foi pro corredor de pastilhas, pegou duas e viu as meninas no outro corredor, foi até la.)

- Parem de olhar essas coisas. – Lua disse vendo as amigas pegando camisinhas coloridas.
- Vou brincar com o Micael. – Sophia disse.
- Não me deem os detalhes, que horror. – As meninas riram.
- Não nesse sentido. – Riram. - E você é uma santa.
- O Bê é. – Disse.
- Bê agradece pelos papais não terem usado camisinha. – Sophia disse pegando uma e colocando na mão da criança que pegou chacoalhando.
- Sophia, não de isso para ele. – Lua disse.
- Para ele apresentar para o pai dele e evitar irmãozinhos. – Gargalharam.
- Suas ridículas. – Pegou da mão do filho colocando no lugar. – Vamos?
- Vamos. – Mel disse pegando uma caixinha, as meninas a encarou. – O que foi?
- Nada... – Sophia.
- Olha eu quieta. – Lua disse. Foram pro caixa e pagaram. – Vão em casa?
- Hoje não luh. – Sophia disse. – Vou pra casa do Mika.
- E eu vou... – Mel não terminou de falar.
- Testar ver se é confiável? – Sophia perguntou apontando para a sacola da mão da menina.
- Não sua boboca. – Riu. – Mas eu vou na casa de alguém.
- Hum...
- Depois conto detalhes. – Disse.
- Tchau meninas! – Lua disse sendo abraçada para as meninas que depois saíram rindo seguindo caminho contrario.

(...)

- Suas pastilhas. – Lua jogou a sacola em Arthur que estava deitado no sofá.
- Obrigado. – Ele agradeceu tirando as pastilhas e vendo mais uma caixa a pegando. – Pelas pastilhas, e por isso. – Lua olhou a caixa na mão de Arthur que a encarava risonho. A menina ficou encarando a situação. – O que foi?
- Tentando imaginar em que momento elas colocaram isso na minha sacola.

(O celular de Lua começou a tocar.)

- Olha ele ainda toca. – Arthur disse.
- É. – Pegou. – É o alarme. Como eu vou desligar sem a tela?
- Tira a bateria. -  Ele disse.
- Meu celular não tem bateria. – Ela disse.
- Me da aqui eu desligo. – Ele disse e ela deu o celular para ele, em segundos o celular foi parar do outro lado da sala.
- Arthur! – A menina olhou o celular despedaçado no chão. Ele riu.
- Pega! – Estendeu o celular dele. – Sei que não fica sem Mensagens.
- Eu não vou pegar seu celular.
- Vai amor. Eu vou pegar outro amanhã. Não tem importância. Mas mantem meu chip ai por hoje, caso eu receba uma ligação importante.
- Okay. Agora coloca o DVD, é hora da televisão ser do Bê.
- Por isso o celular despertou?
- Uhum. Eu divido o tempo com ele. – Arthur riu.
- Eu não acredito nisso. Eu tenho duas crianças em casa. – Ela lhe mostrou a língua e ele colocou o DVD que começou a tocar. – Patati e Patata? Meu Deus.
- A E I O U Todo mundo remexendo balançando o bumbum. – Lua cantou balançando Bernardo que ria.
- Eu vou me trancar no quarto.
- UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO, SEIS NESSE BOLE BOLE TODO MUNDO É FREGUES – Lua cantava alto pulando pela sala com Bernardo.
- Lua! – Arthur a chamava. – Ei! – A menina não o ouvia. - Lua! – Chamou mais alto e a menina o olhou fazendo bico.
- Está na hora do patati e patata. Depois conversamos.

(Cida apareceu chamando Arthur que foi pra cozinha deixando a garota dançando com Bernardo pela sala)

- É todo dia assim? – Cida riu.
- No mesmo horário.
- Coitada de você.
- Quando você vai?
- Novembro. Eu vou conversar com a minha mãe.
- Obrigada!

(...)

- Amor! – Arthur voltou para a sala depois de um tempo. – Podemos agora?
- Uhum. – Colocou Bê no bebe conforto e diminuiu o volume. – Você vai, certo? – Ela perguntou se sentando no sofá.
- Vou.
- Quando?
- Novembro. – Lua sorriu se levantando e o abraçando.
- Eu não estou chateada, triste ou brava.
- Eu sinto que...
- Olha para mim. – Pegou o rosto dele com as duas mãos. – Eu estou bem, feliz, o Bê também, nós sempre vamos estar aqui. – Lua o abraçou o ouvindo suspirar. – Se você quer sorrir, é com Patati... – Começou a cantar.
- Não! – O menino resmungou e ela riu. Ele se jogou no sofá a levando junto. Ele a abraçou enquanto se ajeitava e fechava os olhos. – Vamos ficar aqui... – Ele disse. – Para sempre! – A menina riu.
- Você é bem chato. – Ele mordeu a bochecha dela. – Ai Ai!
- Você me ofendeu.
- Aquieta. – Ela disse deitando do lado dele.
- Cade o chocolate? – Ele perguntou e a menina sorriu se levantando e indo pra cozinha. – Bê, por que você faz o papai assistir isso? – Olhava os palhaços dançando na TV. Ele sentiu arrepios e desviou o olhar para o teto. – Por que palhaços são tão feios?
- Seu chocolate! - Lua chegou com a sacola. - Que saudades disso. - Pegou uma barra para ela.
- Você disse que é cientificamente comprovado que UM PEDAÇO, faz o dia ser melhor, não uma barra inteira. - Ela riu.
- Um pedaço, faz o dia, então uma barra, faz a semana. - Arthur riu.
- Pior desculpa. - A menina mordeu a barra. - Vem aqui. - Ela se deitou por cima dele e o abraçou. - Eu prometo que nada vai mudar.
- Não prometa isso Thur, é Los Angeles, não uma cidade aqui do lado. 
- Não vou abandonar vocês. Vocês são minha família, duas das pessoas que eu mais amo nesse mundo. Eu prometo Luh!


 Continua...

Desculpe se eu não tenho tanto tempo para postar. E obrigada por esperarem e nunca abandonarem o blog. Está ai um capitulo novo para vocês! Até daqui a pouco, beijos! 

13 comentários:

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